quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

BIN LADEN E O CRISTO REDENTOR

Postado por Berto Filho

Esse texto (não é meu) é uma ficção bem humorada que mostra os riscos que terroristas muçulmanos correriam no Brasil se realmente quisessem derrubar o Cristo com um avião, como fizeram com as Torres Gêmeas em NY no 11 de setembro. Aqui, nesse texto, a criminalidade tupiniquim associada ao jeito brasileiro de viver sem querer bota o terrorismo do Bin Laden pra correr...

Não sei quem é o autor, entretanto, pelo estilo e por algumas expressões sexônicas talvez seja o Agamenon Mendes Pedreira, da turma do Casseta. Essa bomba literária de baixo teor de veracidade explícita foi jogada pela internet no meu colo e achei bacana aconchegá-la neste blog.
Em vez de chorar pela indesejada derrubada do Cristo, ria pela graça desse continho sem vergonha.


Al Qaeda queria explodir o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro

Documentos mantidos em sigilo pela Polícia Federal do Brasil revelam que a Al Qaeda, de Osama Bin Laden, ordenou a execução de um atentado no Brasil. O alvo da ação seria a estátua do Cristo Redentor, um dos símbolos mais conhecidos do Rio de Janeiro. Bin Laden destacou dois mujahedins para o seqüestro de um avião que seria lançado contra a "estátua-símbolo dos infiéis cristãos".

Os registros da Polícia Federal dão conta de que os dois terroristas chegaram ao Rio no domingo, 5 de setembro de 2005, às 21h47m, num vôo da Air France. A missão começou a sofrer embaraços já no desembarque, quando a bagagem dos muçulmanos é extraviada, indo parar no Paraguai. Após quase seis horas de peregrinação por diversos guichês e dificuldade de comunicação em virtude do inglês ruim, os dois saem do aeroporto, aconselhados por funcionários da Infraero a voltar no dia seguinte, com intérprete.

Os dois terroristas apanham um táxi pirata na saída do aeroporto. O motorista percebe que são estrangeiros e roda duas horas dando voltas pela cidade, até abandoná-los em lugar ermo da Baixada Fluminense. No trajeto, ele pára o carro e três cúmplices os assaltam e espancam. Eles conseguem ficar com alguns dólares que tinham escondido em cintos próprios para transportar dinheiro e pegam carona num caminhão que entregava gás. Na segunda-feira, às 7h33m, graças ao Treinamento de guerrilha no Afeganistão, os dois terroristas finalmente chegam a um hotel de Copacabana. Alugam então um carro e voltam ao aeroporto, determinados a seqüestrar logo um avião e jogá-lo bem no meio do Cristo Redentor.

Enfrentam um congestionamento monstro por causa de uma manifestação de estudantes e professores em greve - e ficam três horas parados na Avenida Brasil, altura de Manguinhos, onde seus relógios são roubados em um arrastão. Às 12h30m, resolvem ir para o centro da cidade e procuram uma casa de câmbio para trocar o pouco que sobrou de dólares. Recebem notas de R$ 100 falsas, dessas que são feitas grosseiramente a partir de notas de R$ 1. 


Por fim, às 15h45m chegam ao Tom Jobim para seqüestrar um avião. Os pilotos da VARIG estão em greve por mais salário e menos trabalho. Os controladores de vôo também param (querem equiparação com os pilotos). O único avião na pista é da Transbrasil, mas está sem combustível. Aeroviários e passageiros estão acantonados no saguão do aeroporto, tocando pagode e gritando slogans contra o governo. 

O Batalhão de Choque da PM chega batendo em todos, inclusive nos terroristas. Os árabes são conduzidos à delegacia da Polícia Federal no Aeroporto, acusados de tráfico de drogas : os policiais haviam plantado papelotes de cocaína nos seus bolsos. Às 18 horas, aproveitando o resgate de presos feito por um esquadrão de bandidos do Comando Vermelho, eles conseguem fugir da delegacia em meio à confusão e ao tiroteio. Às 19h05m, os muçulmanos, ainda ensangüentados, se dirigem ao balcão da VASP para comprar as passagens. Mas, o funcionário que lhes vende os bilhetes omite a informação de que os vôos da companhia estão suspensos. 

Eles, então, discutem entre si: começam a ficar em dúvida se destruir o Rio de Janeiro, no fim das contas, é um ato terrorista ou uma obra de caridade. As 23h30m, sujos, doloridos e mortos de fome, decidem comer alguma coisa no restaurante do Aeroporto. Pedem sanduíches de churrasquinho com queijo de coalho e limonadas. Só na terça-feira, às 4h35m, se recuperam da intoxicação alimentar de proporções eqüinas, decorrente da ingestão de carne estragada usada nos sanduíches.

São levados para o Hospital Miguel Couto, depois de terem esperado três horas para que o socorro chegasse e percorresse os hospitais da rede pública até encontrar vaga. No HMC são atendidos por uma enfermeira feia, grossa, gorda e mal-humorada. Debilitados, só recebem alta hospitalar no domingo. 

Domingo, 18h20h: os homens de Bin Laden saem do hospital e chegam perto do estádio do Maracanã. O Flamengo acabara de perder para o Paraná Clube, por 6x0. A torcida rubro-negra confunde os terroristas com integrantes da galera adversária (que havia ido de Kombi ao Rio) e lhes dá uma surra sem precedentes. O chefe da torcida é um tal de "Pé de Mesa", que abusa sexualmente deles.

Às 19h45m, finalmente, são deixados em paz, com dores terríveis pelo corpo, em especial na área proctológica. Ao verem uma barraca de venda de bebida nas proximidades, decidem se embriagar uma vez na vida (mesmo que seja pecado, Alá que se dane!). Tomam cachaça adulterada com metanol e precisam voltar ao Miguel Couto. Os médicos também diagnosticam gonorreia no setor retofuricular inchado (Pé de Mesa não perdoa!).

Segunda-feira, 23h42m: os dois terroristas fogem do Rio escondidos na traseira de um caminhão de eletrodomésticos, assaltado horas depois na Serra das Araras. Desnorteados, famintos, sem poder andar e sentar, eles são levados pela van de uma Ong ligada a direitos humanos para São Paulo. Viajam deitados de lado.

Na capital paulista, perambulam o dia todo à cata de comida. Cansados, acabam adormecendo debaixo da marquise de uma loja no Centro. A Polícia Federal ainda não revelou o hospital onde os dois foram internados em estado grave, depois de espancados quase até a morte por um grupo de mata-mendigos.

O porta-voz da PF declarou que depois que os dois saírem da UTI, serão recolhidos no setor de imigrantes ilegais, em Brasília, onde permanecerão até o Ministério da Justiça autorizar a deportação dos dois infelizes, se tiver verba, é claro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário