Na posse do procurador Geral da República, Rodrigo Janot,
a presidente Dilma disse “esperar Justiça serena para que agentes da lei tomem
decisões sem pressão”.
Mas pressão de quem, senhora presidente ?
Se for pressão da rua, da consciência coletiva, é uma
pressão legítima que deve ser exercida sempre.
Governo, quando não quer ou não sabe governar, só governa
sob pressão. Deputados, senadores, vereadores só fazem o que o povo quer se o
povo fiscaliza e pressiona. Se votar no candidato e ficar vendo a banda passar
durante o mandato, o candidato não faz nada por você. Tem que marcar em cima.
Agora, se a presidente se referiu à pressão do poder, do
palácio que ela ocupa, essa é uma pressão ilegítima que tem que ser ignorada
por quem julga, especialmente na mais alta corte, a casa de princípios, como
disse Celso de Mello. Que, aliás, decidiu (os embargos infringentes) sem ouvir a voz das ruas.
Principalmente nas causas nacionais graves que causam
comoção pública, como o mensalão, os juízes devem se manter imunes à pressão
das ruas ou não ?
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