sexta-feira, 5 de setembro de 2014

PÍLULAS ELEITORAIS EVERVESCENTES

Post de Berto Filho

Estamos próximos da consagração do maior estelionato eleitoral de todos os tempos : os votos comprados dos bolsistas do Bolsa Família.  São mais de 50 milhões de brasileiros votantes, nada mais racional que agradecer o dízimo votando na milagreira. É covardia. FHC não usou dessa artimanha suja para duelar com Lula em 2002.

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Marina continua a praticar uma espécie de pacto de não agressão unilateral - ela entende que pode ser o estuário de intenções de voto anti-Dilma no PT, vai se dar mal - que é incompreensível à luz dos compromissos de Eduardo que ela herdou e um deles é uma estratégia de comum acordo com Aécio para tirar o PT do poder.
Nem sei se a vitória de Marina no 2o turno conseguirá isso.
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É inócua a blitz do Aécio contra Marina por achar que ela não tem condições para gerir o país porque isso pode tirar votos dela que não vão necessariamente para ele. Podem acabar indo para Dilma.


Marina decretou que descarta a própria reeleição. Lula, indócil na fita, está de olho em 2018. Com toda aquela montanha de denúncias de safadezas e crimes do PT dos quais ele sempre se auto-absolve (de ter participado) porque "não sabia de nada". E não há santo que faça o eleitorado periférico acreditar que tudo aquilo é verdade. Porque não se faz uma pesquisa para apurar a parcela da população que acredita que o mensalão não existiu, como pregam Lula e o PT? É uma forma de saber se maioria da população acha que Lula é um mentiroso.
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O silêncio respeitoso do ministro Joaquim Barbosa na alta mídia é um dado enigmático na medida em que ele não deu nenhuma pista a respeito de sua escolha para a corrida presidencial. O grande arquiteto e juiz do mensalão deixou um vácuo no eleitorado pois se esperava que ele se candidatasse a algum cargo majoritário. Sofreu ameaças de morte do PT, xingamentos por telefone e a execração daquela parte das redes sociais mercenárias a soldo do PT e resolveu se resguardar. Gostaria muito de saber o que pensa sobre o "acidente" com o avião que transportava Eduardo Campos. Joaquim Barbosa, sereno, apenas observa o andar da carruagem. Bastante veloz, por sinal, e levantando poeira.

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