sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

POPULAR E ERUDITO

Postado por Berto Filho

Abro espaço para o compositor Mario Albanese, inventor do jequibau, nos dar uma pequena aula sobre o popular e o erudito. Aproveite.


"A palavra popular na sua relação com a arte é ambígua e indefinível, da mesma forma o termo erudito ressente-se também de ambiguidade e incertezas.


Sob o domínio do conhecimento, as fronteiras entre a arte popular e a erudita continuam incertas e difusas.
O saber oral, transmitido pelas gerações anteriores, foi depreciado por representar um mundo que o progresso industrial rejeitou e esqueceu.
Dominação cultural exógena.
No Brasil, país continente e de múltipla etnia, o caldeamento racial promovido pela colonização ibérica e também pelas invasões francesa e holandesa, foi encorpado pelos negros arrancados da África como escravos.
Esse contingente aportou no país, onde encontrou nativos indígenas e os imigrantes vindos com a industrialização.
Essa mistura de raças gerou a arte popular com símbolos, ícones, santos, ritos, tradições, costumes, música e poesia, odores e sabores. Uma expressiva pluralidade de categorias sociais e diversidade de expressões culturais."

De novo eu. Isso dá um tratado... 

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