Postado por Berto Filho
Foto : Google Eduardo Campos e Marina Silva
Joga-se o jogo do poder. Tudo o que está acontecendo na política nacional neste momento tem o seu epicentro nas eleições presidenciais de outubro. Fica dificil dissociar requerimento de CPI e horário gratuito na TV, de jogo eleitoral. Governadores, deputados e senadores é outro jogo. Fazem as preliminares do jogo principal, como acontecia nos campeonatos estaduais de antigamente.
Ontem, Eduardo Campos e Marina Silva monologaram (uma montagem bem feita de um diálogo vitrual) durante 10 minutos em rede nacional. Eduardo Campos, governador de Pernambuco e ex-ministro de Lula (Marina veio do PT e ministeriou também) deu estocadas apenas em Dilma - a Petrobras está pela metade no valor patrimonial e tem dívida quadruplicada. Marina jogou para a sua plateia de ambientalistas.
Eduardo e Marina simbolizam a união muito difícil (na prática) de dois polos antagônicos : a obrigação de empreender obras enormes de infra-estrutura - principalmente de saneamento básico, redução do risco Brasil (exportações) e oferta de novos formas de energia (além da hidrelétrica que depende unicamente de São Pedro, insensível a orações e pajelanças) e o ritual de promover e valorizar a sustentabilidade.
Eduardo preservou o santo Lula. Se Lula sai candidato em lugar de Dilma (hipótese ainda não descartável), Eduardo fica sem bandeira. Marina idem. E se Lula energizar o seu poste aí Eduardo e Marina vão ter que bater no Lula também.
Bater no Lula tira voto.
Que dilema, hein ?
Nenhum comentário:
Postar um comentário