Post de Berto Filho
As campanhas eleitorais dos candidatos a presidente e governador seguem chatíssimas por falta de novidades consistentes capazes de sensibilizar ou chocar o eleitorado. O marcador do termômetro do eleitor se move bem mais devagar que o dos candidatos. Por outro lado, há que considerar uma possível transferência de intenções de voto à medida em que a campanha se aprofunda, começam os debates na TV e rádio e a propaganda gratuita (19 de agosto).
Denúncias de farsa teatral na CPI da Petrobras ou irregularidades pertinentes ao aeroporto construído por Aécio quando governador de Minas, e outras que tais são elitistas demais para o QI do Bolsa Família e do Minha Casa Minha Vida, a grande massa do eleitorado petista e/ou dilmista.
Tanto que não conseguem alterar os resultados das pesquisas, que seguem com normalidade e racionalidade exasperantes para os candidatos da oposição, que anseiam por maior velocidasde de aproximação da lider (Dilma). Ainda não dá para afirmar que vai haver segundo turno. Na divulgação de pesquisas passadas deve ter havido algum exagero que fez rolar a quase certeza de segundo turno. É uma tendência a ser confirmada.
Marina Silva é peso morte, está sendo uma decepção para o PSB de Campos, mas publicamente o candidato jamais dirá tal coisa. O fato : Marina não transfere intenções de voto do seu eleitorado para Campos. É como se o eleitor de Marina estivesse se sentindo um locatário de quinta categoria no prédio do PSB. Quando o Rede foi acolhido nas entranhas do socialismo do Campos as promessas eram de uma longa experiência "conjugal". Mas estão esfarelando.
E existe a suspeição de que Campos é mesmo o plano B de Lula, se Dilma voltar a cair.
Aécio que se prepare. Em alguns momentos do noticiário eleitoral parece que ele é a única oposição e que os demais nomes são meras variações de Dilma.
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