quinta-feira, 24 de julho de 2014

COPA DE 2018 : ALEMANHA QUER DESBANCAR A RUSSIA

Post de Berto Filho

Tá no Globo e na mídia em geral.

Alemães alegam risco político na Rússia e sugerem mudança de sede da Copa de 2018


Presidente da federação de futebol diz que a Alemanha seria alternativa adequada porque é a atual campeã mundial.


Torcedores alemães celebram com os jogadores em Berlim a conquista da Copa do Mundo de 2014- Alex Grimm / AP

BERLIM — A tensão política entre Rússia e Ucrânia e os conflitos no Leste europeu fizeram o presidente da Federação Alemã de Futebol (DFB, na sigla em alemão), Wolfgang Niersbach, defender a mudança da sede da Copa de 2018 para a Alemanha. Em entrevista ao diário alemão "Bild", o dirigente afirmou que a competição que será sediada pela Rússia está sob risco:

— Observamos com muita preocupação o desenvolvimento político na Rússia, algo que não era previsível quando se tomou a decisão de entregar ao país a tarefa de organizar a Copa de 2018.
Niersbach está à frente de um grupo de políticos alemães que defende a ideia de mudar a sede do próximo Mundial, especialmente após a conquista da Copa no Brasil. O dirigente chegou a afirmar que a alteração seria justa com a atual campeã:

— Naturalmente a Alemanha seria, como campeã mundial, a alternativa adequada para celebrar a Copa do Mundo. O melhor seria realizá-la em parceria com Polônia e Ucrânia, que também possuem estádios modernos — disse o dirigente.

Pesa como argumento para os alemães a estrutura dos estádios do país, que sediou a Copa há apenas oito anos. A boa média de público do Campeonato Alemão (
é a melhor dos campeonatos nacionais em 2014) também é um dos trunfos de Niersbach. Agora, a federação recebeu apoio de políticos de partidos que fazem parte do governo Ângela Merkel.

— Não podemos conceder a Copa do Mundo a um país que está em guerra com outro — disse Karl-Georg Wellman, da União Democrata Cristã (CDU), em relação à Rússia.

A Fifa, que enfrenta pressões por causa da escolha do Qatar como sede da Copa em 2022, não se pronunciou sobre as declarações dos alemães.


(Berto : sobre a Copa na Alemanha, o risco é eles emplacarem o penta em casa ... uma lição para o Brasil.

Algumas observações aparentemente meio doidas mas deixa elas fluirem.
A Alemanha poderá estar descobrindo no futebol (como o Brasil via em passado recente) um fator de afirmação da naciondalidade e dos valores do caráter do povo alemão, uma alavancagem do Made In Germany. A Alemanha está realizando um grande esforço, industrial, tecnológico e de liderança de logomarcas mundiaisi para apagar as marcas do nazismo. O fato de a seleção alemã ser campeã do mundo sugere o emprego de seus herois na montagem de uma máquina de comunicação para a conquista de mercados para os seus produtos de exportação e a maior penetração alemã nos Foruns onde se tomam as decisões de maior peso na dioplomacia mndial.

Falando em diplomacia : o chenceler de Israel disse que o Brasil é um anão diplomático porque não aceita mas não aceita a morte de mulheres e crianças em Gaza, embora reconheça o direito de Israel de se defender. O chancler brasileiro Luiz Alberto Figueiredo rebateu assim a afirmação do colega israelense : "Se há anão diplomático, o Brasil não é um".  Retaliação, aliás, extremamente diplomática e educada, no melhor estilo da Casa de Rio Branco.

Ainda diplomacia : Vanderlei Luxemburgo disse que "Flamendo não é convite, é convocação".  Que diplomata !
Quero ver na hora da demissão...



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