terça-feira, 22 de julho de 2014

FUTEBOL ARTE NO MARACA DOS FLINTSTONES

Post de Berto Filho

DUNGA DIXIT
O grande mestre Dunga, do alto dos 85% de rejeição popular, após despachar com os demais 6 anões e a pulcra Branca de Neve no seu palácio cor de rosa,  nova sede da CBF,  saiu-se com esta :  futebol-arte pode até ser bola atrasada numa situação difícil ou uma boa defesa do goleiro que evita um gol ou um beque tirando a bola antes de ela transpor a linha fatal. O futebol-arte que defendo é a da bola para a frente, o drible, o passe de 40 metros, o gol do meio de campo ou os passes desconcetantes trocados desde a intermediári que terminam em gol. Admito que a defesa sensacional de um goleiro possa ser incluída numa coleção de jogadasde futebol-arte.

Provavelmente a maioria das jogadas de arte da preferência de Dunga sejam as roubadas de bola e até alguns carrinhos salvadores. Mas, para mim, futebol-arte é outra coisa e não o esforço físico de atleta de academia cortando um centro do ponta (função meio desaparecida).
Depois de assistir ao filme integral da goleada do Brasil contra a Suécia, 5 a 2, em1958, onde o futebol arte deu uma exibição de classe que só foi parcialmente repetida nas Copas de 62 e 70, e de me lembrar daqueles jogos fantásticos entre o Santos, o Botafogo e o Cruzeiro - cada um com 11 craques no time - fiquei com a impressão de que o Dunga confundiu futebol-arte de 58 ou 70 com o futebol troglodita dos tempos de 94, muito mais apropriados às peladas entre os Flinstones nos Maracanãs de pedra lascada. 

Dunga, que rejeição, hein ?

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