quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O GOVERNO FEDERAL GARANTE APOIO FINANCEIRO AO MST

Postado por Berto Filho

Lula com o boné do MST

O ministro chefe da Casa Civil, Gilberto Carvalho, assume a artilharia e manda ver. Disse, está dito e consumado : o governo federal, agente da sociedade brasileira, da qual todos fazemos parte pagando nossos impostos, continuará, sem o nosso consentimento, a financiar o MST, braço ideológico do PT no campo. O MST, portanto, enquanto o PT for governo, receberá apoios financeiros do Banco do Brasil, da Caixa, do BNDES, da Petrobras e outros entes governamentais para todos os projetos de eventos que idealizar e realizar, como esse, de Brasilia, que terminou em pancadaria e sangue derramado. Os black blocs vermelhos não deixam por menos.  





Em seu blog, o jornalista Reinaldo Azevedo acionou sua metralhadora verbal e escrita.
Leia o texto do Reinaldo, a fala do ministro e tire suas conclusões.

Fala Gilberto Carvalho, o chefe da baderna : "O dinheiro público continuará a finasncia o MST".

Os baderneiros, no Brasil, têm um chefe, um líder espiritual, um pensador. Chama-se Gilberto Carvalho. Nesta quarta-feira, ele veio a público para anunciar que entidades estatais vão continuar a financiar as atividades do MST. Foi mais longe e comparou o dinheiro dado ao MST ao patrocínio de eventos do agronegócio. A Folha informa o seguinte:

“Eu quero dizer de maneira clara, peremptória, que não se pode confundir o MST com baderneiros. O MST não é visto pelo governo como um mal, é um movimento social legítimo com o qual o governo tem diferenças. O MST contesta o governo e nós achamos que isso é da democracia”.

Mais um pouco:
“O dinheiro público pode e deve ser utilizado para estimular todas as formas de organização de cidadania e de produção. Seguiremos financiando. É próprio de um governo democrático financiar iniciativas que convirjam para bem da sociedade”.

Ou ainda:
“Nós repelimos qualquer tentativa de dizer que nós estamos financiando a baderna e a violência. A violência que acabou ocorrendo aqui na Praça dos Três Podres não foi provocada por lideranças do MST que, pelo contrário, tiveram uma atuação importante para diminuir o impacto do confronto que acabou ocorrendo por razões que eu não quero aqui comentar”.

Retomo
Comecemos pela mentira óbvia: a baderna na Praça dos Três Poderes foi, sim, promovida pelo MST. O ministro, o que não surpreende, está contando o oposto da verdade. Tudo bem! Na prática, o sangue dos policiais foi arrancado também pela CEF, pelo BNDES e pela Petrobras.

Como? O ministro está comparando as atividades lideradas pelo MST àquelas promovidas pelo agronegócio. Huuummm… Toca os extremos da delinquência intelectual comparar atividades legais de um setor que produziu um superávit de US$ 82,91 bilhões às de um outro que invade e depreda propriedades privadas, que destrói laboratórios de pesquisa, que fere 30 policiais numa simples “manifestação”.

Vejam a concepção que Carvalho tem de sociedade. Não! É a cidadania que tem de se organizar para tentar interferir no estado. Quando é o estado que decide usar o bem público para “organizar a cidadania”, está confundindo alhos com bugalhos; está usando recursos que pertencem ao conjunto da sociedade em benefício de grupos que são de natureza partidária e se juntam segundo um crivo principalmente ideológico.

Aí está a confissão, de resto, de algo que há muito tempo é uma convicção deste escriba: não existem os sem-terra; o que existe é o MST, um aparelho de produzir ideologia e que, obviamente, no fim das contas, é do interesse do PT.

Gilberto Carvalho é o chefe da baderna no Brasil.

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