Eu separo bem. Futebol no Brasil é esporte paixão nacional, um tipo de religião pagã, que alavanca o patriotismo, sobretudo na hora do Hino Nacional. A seleção brasileira é a única força capaz de unir o país, principalmente quando ganha Copas, e isso (ganhando ou perdendo) nada tem a ver com política.
Porém, olhando para o Chile, nosso adversário de hoje no futebol, vemos que é um país bem resolvido, com índices econômicos de primeiro mundo. É bem governado. Dá água na boca...
Recebi o texto que segue, de um amigo. Gostei da mensagem e publico.
Para que todos possam hoje torcer conscientemente apresento alguns dados que imagino serão uteis. Não são meus. Copiei de uma coluna do jornalista Rodrigo Constantino na Veja. Acrescento, ao final, meu comentário pessoal sobre Agencias Reguladoras:
Taxa de crescimento: 5% ao ano no Chile. 2% no Brasil
Inflação: 3% no Chile. 6,5% no Brasil
Renda per capita: US$ 20.000 no Chile. US$12.000 no Brasil.
O chileno médio é 60% mais rico que o brasileiro médio
Índice de desenvolvimento humano: Chile na posição 40. Brasil na posição 85
Carga tributaria em percentual do PIB: 20% no Chile e 40% no Brasil
Facilidade de “doing business” do Banco Mundial: Chile na posição 34 (melhor que Israel, Bélgica e França). Brasil na posição 116 perto da Republica Dominicana e Indonésia.
Índice de liberdade Econômica: Chile na posição 7, Brasil na posição 114 junto a Grécia e o Butão
PREVIDENCIA SOCIAL: Privatizada no Chile. Aqui, é o INSS que conhecemos.
Meu acréscimo: As Agencias Reguladoras no Chile e no resto do mundo: Agências estritamente técnicas e com mandatos de dirigentes não coincidentes com o governo de plantão. Aqui antigamente era assim. Hoje são agencias aparelhadas, disputadas por políticos e com dirigentes nomeados na medida das alianças políticas. Digo isso porque conheço as 3 daqui e conheça as agencias americanas e canadenses.
Torçam pela Seleção. Mas torçam também para mudar isso aí em cima.
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