quarta-feira, 25 de junho de 2014

EDUARDO PAES ENFRENTA AS FERAS

Post de Berto Filho

O prefeito do Rio não se conforma com a indicação do seu adversário político Cesar Maia para candidato ao Senado na composição do DEM com o PMDB/Pezão + Aécio (Aezão). Paes é voz dissonante.

O governador Pezão está na posição esdrúxula de servir e oferecer palanque a dois adversários figadais ao mesmo tempo : o PT 
(Dilma) e o PSDB (Aécio).

A impressão que esse rolo (que Paes chamou de bacanal eleitoral) dá é que o Aécio bagunçou o coreto da Dilma no Rio, onde ela teve 1.500.000 votos nas eleições de 2010.


A matéria do Globo :


Eduardo Paes afirma que PT do Rio não está interessado na reeleição de Dilma
Prefeito diz que presidente regional petista, Washington Quaquá, não tem legitimidade para convidá-lo para a campanha


Eduardo Paes, prefeito do Rio (Eliária Andrade/Agência o Globo)
Depois de chamar a aliança do PMDB com o DEM, do
ex-prefeito Cesar Maia, de “bacanal eleitoral”, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, partiu para o ataque contra o PT fluminense, na manhã desta quarta-feira. Paes deu entrevista à rádio CBN e criticou duramente a opção de coligação com o Democratas e o apoio ao nome de Maia como candidato ao Senado. Paes é, no momento, a voz dissonante no arco de alianças que compõem o ‘Aezão’, movimento nascido no PMDB para apoiar as candidaturas de Luiz Fernando Pezão, para o governo, e do tucano Aécio Neves, para a Presidência.
Os ataques ao PT partiram da possibilidade de o presidente regional do partido, Washington Quaquá, convidar o prefeito para ser o coordenador-feral da campanha de Dilma no Estado, como publicou nesta quarta-feira o jornal Extra. “Eu defendo que o Paes deva ter uma postura suprapartidária nesta campanha”, disse Quaquá ao jornal.
Paes não quis conversa. Afirmou que Quaquá não tem legitimidade para convidá-lo e acusou petistas do Rio de não estarem verdadeiramente interessados na reeleição de Dilma. “Tenho absoluta convicção de que o senhor Quaquá está preocupado com tudo, menos com a vitória da presidente Dilma. Impuseram projeto pessoal individualista. (Petistas do Rio) Não têm legitimidade para fazer um convite desses”, afirmou Paes, por telefone, à CBN.

O prefeito também negou que vá trabalhar pela candidatura da coligação ao Senado, com Cesar Maia. “Já deixei isso muito claro. Entendo que tem uma parte do meu partido, até estimulada por esses gestos absurdos, que deixou de caminhar com Dilma. A candidatura de Cesar Maia representa um pouco dessa dissidência. Não vou trabalhar (por Cesar). Vou trabalhar para Pezão governador e Dilma presidente”, afirmou Paes.

O prefeito, que surgiu na política apadrinhado por Maia, respondeu com ironia à afirmação do ex-aliado, que, na segunda-feira, afirmou que Paes saiu “de seu útero”. “Não sabia nem que ele tinha útero. Pra mim é uma surpresa, são características físicas que a gente vai descobrindo nas pessoas...”, brincou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário