Post de Berto Filho
Quando li a frase do sr. Jérome Valcke, principal executivo da FIFA na ponte com o governo brasileiro, abaixo transcrita de O Globo de hoje, o meu grilo pensante se pôs a articular um raciocínio lógico que, entretanto, pode ser tomado como conspiratório ou mal intencionado.
Valcke: ‘Para o Brasil, ganhar a Copa importa mais que a organização’
Ou seja, para o governo brasileiro ganhar a Copa é mais importanque que tudo.
Seria o seguinte : a FIFA, os comandos das seleções, os árbitros e o governo brasileiro estariam de acordo em fazer um jogo de cartas marcadas. O Brasil sai campeão e o ganho é capitalizado pelo aparato da campanha eleitoral do PT, refletindo-se a satisfação dos torcedores na escolha dos candidatos da situação. Em 13 de julho o capitão do hexa levanta a taça e quando a apuração dos votos do 1o turno consagrar Dilma, será a vez dela levantar a taça.
Tem ou não tem lógica ? Se acontecer algo parecido, terá sido mera coincidência ?
Está certo, falta combinar com os eleitores da oposição e blindar o acordo espúrio contra vazamentos. E falta combinar também com Lula, que previu, em entrevista para a Carta Capital, que, se houver segundo turno, será entre Dilma e Aécio - e não entre Aécio e Campos, conforme prognóstico de Aécio.
Todavia, é preciso saber separar o amor pela seleção, pelos craques que poderão nos trazer o Hexa, do dever de escolher bem os representantes do povo nas eleições mais importante do Brasil desde a redemocratização e as eleições presidenciais de 1990. Se der seleção e Dilma, (no 1o ou no 2o turno) não digam que não avisei...
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