segunda-feira, 26 de maio de 2014

80 MILHÕES A MENOS ?

Post de Berto Filho

O título desta matéria na página do Lauro Jardim, colunista da VEJA, é afirmativo mas eu coloquei um ponto de interrogação porque esse exercício de futurologia é quase sempre relativizado pela realidade. Pode ser que os  18,5  nilhões de domicílios que possuem TV paga se comportem de modo diferente e resolvam ver os programas do horário gratuito, obrigatórios apenas na TV aberta.

Vamos a ela.

Assim como a turma de Aécio Neves e Eduardo Campos, até o entorno de Dilma Rousseff diz que a presidente só subirá nas pesquisas a partir de agosto, com a propaganda gratuita. Como sempre, todos apostam na força da TV.

Mas os marqueteiros terão que enfrentar uma nova realidade nesta eleição: os 18,5 milhões de domicílios que possuem TV paga, o que dá uns 80 milhões de espectadores com chance de mudar de canal e não assistir aos programas eleitorais, obrigatórios só na TV aberta.

Há quatro anos, eram apenas 9,8 milhões de assinantes de TV paga; há oito anos, 4,7 milhões. Portanto, agora o impacto da propaganda gratuita será muito menor, ainda que relevante.

João Santana tem dito a interlocutores que para minorar o problema a solução será os programas de TV interagirem mais com a internet.

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