segunda-feira, 19 de maio de 2014

EDUCAÇÃO NO BRASIL AINDA NA UTI

Post de Berto Filho

O artigo deste post mostra que a educação brasileira continua na UTI.  Nos anos 70, Brasil e Coreia do Sul estavam cabeça a cabeça em desenvolvimento educacional e capital científico e tecnológico. Nos últimos quase 50 anos a Coreia disparou e fez o Brasil comer poeira. Os investimentos podem ter sido grandes no Brasil mas isso não resultou em qualidade de ensino. Isso dá ao cidadão o direito de suspeitar que alguém ou alguns está errando muito na administração da política pública de educação.

De concreto, o que se tem visto recentemente são algumas escolas públicas - como tem sido mostrado em reportagens de jornalismo de TV - que buscam inovar com propostas de aprofundamento da interatividade, compartilhamento de conhecimentos, maior aproveitamento por aluno, etc.

O texto que segue dá um retrato em branco e preto da educação no Brasil.






Fonte : EXAME.com

Autora do texto : Amanda Previdelli

O Brasil é o 15º maior gastador, mas só aparece em 53º - de um total de 65 países - quando se trata de qualidade da educação. 
Ensino no Brasil: qualidade de ensino não acompanha altos investimentos
Tramita no Congresso Nacional uma proposta para fazer o volume de recursos para a
educação chegar a 10% do PIB nacional. Hoje, o Brasil investe 5,7% - um dos índices mais altos entre os 42 países membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a frente de Reino Unido, Canadá e Alemanha, por exemplo.

Na semana passada, a organização lançou
um relatório sobre os gastos em educação de várias nações. Investir um décimo de toda a riqueza produzida no país deixaria o Brasil em primeiro lugar no ranking, acima da Islândia, que investe assombrosos 7,8% do PIB em educação hoje.

Esse número considera, além dos investimentos nas instituições de ensino, gastos governamentais com bolsas e programas de apoio aos alunos.

Apesar do investimento brasileiro ser próximo da média dos países da OCDE, o país se encontra somente em 53º lugar - de um total de 65 - no Pisa, um programa de avaliação da qualidade da educação da mesma organização. Ou seja, maiores investimentos não necessariamente acompanham, na mesma proporção, uma melhora no desempenho dos estudantes.

O Brasil é o 15º que mais investe o PIB na área na lista da OCDE. Os lanternas no ranking foram Indonésia (investimento de 3% do PIB), Índia (investimento de 3,5%), Japão (3,8%), Eslováquia (4,1%) e República Tcheca (4,4%).

Confira os maiores “gastadores” e sua posição no ranking de qualidade educacional:
RankingPaísGasto com educaçãoPosição no Pisa
1 Islândia               7,80%    16º lugar
2 Noruega             7,30%     12º lugar
3 Suécia                7,30%     19º lugar
4 Nova Zelândia    7,20%      7º lugar
5 Finlândia             6,80%      3º lugar
6 Bélgica                6,60%    11º lugar
7 Irlanda                 6,50%    21º lugar
8 Estônia                6,10%    13º lugar
9 Argentina            6%          58º lugar
10 Áustria              6%          39º lugar
11 Holanda            5,90%     10º lugar
12 França              5,90%     22º lugar
13 Israel                5,80%     37º lugar
14 Portugal            5,80%     27º lugar
15 Brasil                 5,70%     53º lugar
16 Eslovênia          5,70%      31º lugar
17 Reino Unido      5,60%      25º lugar
18 Suíça                 5,50%      14º lugar
19 Estados Unidos 5,50%      17º lugar
20 México               5,30%      48º lugar
21 Hungria              5,10%      26º lugar
22 Polônia               5,10%     15º lugar
23 Canadá               5,10%       6º lugar
24 Alemanha           5,10%      20º lugar
25 Coreia do Sul      5%            2º lugar
26 Espanha              5%          33º lugar
27 Austrália              5%            9º lugar
28 África do Sul       4,80% (não participa)
29 Rússia                 4,70%      43º lugar
30 Itália                     4,70%      29º lugar



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