quinta-feira, 8 de maio de 2014

COPA SEM POVO JÁ ESTÁ NAS RUAS

Post de Berto Filho

O MSN/Estadão publica esta manhã uma notícia que já era aguardada há algum tempo. Os fatos relatados por enquanto se limitam à cidade de São Paulo. E nas demais cidades, quando serão iniciadas e como serão as manifestações ? Quais as entidades que vão tocar a parada ? Prestemos atenção nas manifestações de hoje, que estão sendo promovidas na capital de São Paulo pelos movimentos sociais, obviamente de esquerda radical. Nada a ver com os manifestantes de junho de 2013, os indignados do bem, que não se acham representados pelos partidos. Os movimentos sociais citados na matéria têm por foco a defesa de interesses de grupos populares que se consideram marginalizados pela própria política social do governo federal. É a periferia contra a violência do Estado.



Foto : Google
Chama a atenção pela ambição de propósito o lançamento da campanha

'Copa sem Povo, Tô na Rua de Novo&#039

que assume uma das mais fortes bandeiras dos manifestantes de junho de 2013. Por erxemplo : quem é contra os gastos superfaturados com a construção dos estádios ? Creio que a sociedade toda é contra. Mas essa bandeira já está sendo manipulada pela esquerdas radicais como se tivessem sido criadas por elas. Esvaziar os estádios, impedir que os torcedores cheguem aos estádios ? Copa sem povo é isso ? Humm, não vai funcionar. Você pode ver a copa´pela TV sem sair de casa. Ou pode bebemorar nas FanFests da FIFA...

 

Há cinturões de segurança montados pelo governo federal e polícias estaduais blindando tudo. Como furar esse bloqueio ?

E como serão as greves, manifestações e incêndios de ônibus em um governo que não seja do PT ?

Segue a nota do Estadão.

Movimento sociais, que formam o coletivo Resistência Urbana, iniciam hoje (8) uma série de manifestações até a Copa do Mundo para reivindicar direitos sociais e questionar os gastos públicos com o evento. Às 9h, começou a concentração para os protestos em três pontos da capital paulista: Metrô Butantã, na zona oeste; Estação Berrini, na zona sul; e Praça do Ciclista, na região da Avenida Paulista.

A organização não divulgou os locais de destino dos manifestantes, mas o alvo são grandes construtoras, em especial, 'aquelas que abocanharam os recursos da construção e reforma de estádios', segundo os movimentos.

'É o lançamento da campanha 'Copa sem Povo, Tô na Rua de Novo'', cujo objetivo é denunciar as políticas abusivas e antipopulares em relação à Copa do Mundo', explicou Guilherme Boulos, integrante do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Além do MTST, participam do protesto o Resistência Urbana, Movimento Popular por Moradia (MPM) e Movimento de Luta Popular (MLP). Também compõem a ação mais de mil militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que chegaram à capital ontem (7), como parte da Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária.

O protesto por moradia que já ocorre na manhã de hoje na Avenida Dona Belmira Marin, na zona sul paulistana também faz parte da ação do movimento. Os manifestantes, ,que fazem parte do Movimento Anchieta de Luta, bloquearam o trânsito para reivindicar a construção de moradias pelo Programa Minha Casa, Minha Vida em um terreno de 68 mil metros quadrados, ocupado no bairro do Grajaú, na zona sul.

As reivindicações do movimento são divididas em seis eixos, em referência à busca pelo hexacampeonato da seleção brasileira de futebol.

No eixo moradia, eles pedem leis para o controle do valor dos aluguéis, a formação de uma Comissão Nacional de Prevenção de Despejos Forçados e mudanças no Programa Minha Casa, Minha Vida.

Na área da saúde, os movimentos querem o fim dos subsídios aos planos de saúde, o fim das privatizações e 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para o sistema público.

 No transporte, pedem-se a redução imediata das tarifas, a criação de um fundo federal para redução anual do valor das passagens e tarifa zero com controle público. Para a educação, as reivindicação são a ampliação e construção imediata de creches, 10% do PIB para o sistema público e que a política de cotas e assistência estudantil seja permanente.

No âmbito da Justiça, querem a formação de uma Comissão Nacional da Violência do Estado contra a Periferia, a desmilitarização da Polícia Militar e o fim dos tribunais especiais e leis antimanifestação.

Por fim, no eixo relacionado à soberania, eles pedem a garantia do trabalho informal durante a copa, a prevenção efetiva da exploração sexual e pensão vitalícia para as famílias dos operários mortos e feridos durante as obras da copa.


Querer e pedir são atos de vontade.
Mas será com a faca na garganta ?  Vamos ver.

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