segunda-feira, 5 de maio de 2014

FRIBOI CORRE POR FORA NO MARKETING POLÍTICO

Post de Berto Filho

Recebi por e-mail. É assunto que já rola faz tempo na internet e que já comentei aqui, mas não aparece como deveria na mídia. Outro assunto meio sumido na mídia é o Mais Médicos. Enquanto isso, o governo federal continua alardeando maravilhas estatísticas do  programa na propaganda oficial paga com dinheiro público. É preciso a mídia mostrar como anda esse atendimento,  o lado real.




Mas voltamos ao Friboi, que nos traz aqui. Um dos donos é candidato a governador de Goiás. Vem chumbo aí. O material que segue é munição armazenada no paiol das oposições para ser disparada ao longo da campanha.  

A autoria do texto é atribuída (no e-mail que recebi) a Rui Tuma Jr, ex-Secretário Nacional de Justiça (no governo Lula), autor de "Assassinato de reputações", livro que lançou recentemente com acusações pesadíssimnas a membros do governo, nunca respondidas, e que segue na ponta dos mais vendidos.


Friboi deverá financiar Dilma 2014.    

Sob o argumento de promover a internacionalização e
reduzir a informalidade, o BNDES injetou, por da meio da compra de ações e títulos, R$ 12,8 bilhões em frigoríficos como JBS, Marfrig e Independência desde 2007. A cifra corresponde a 9% do orçamento do banco em 2014.

Em meio às celebrações da virada do ano, o BNDES
selou um acordo para, mais uma vez, favorecer o grupo Marfrig, um dos "campeões nacionais" do governo Lula. Com uma dívida de quase R$ 6,7 bilhões e valendo R$ 2,1 bilhões na Bolsa, o Marfrig está numa situação financeira muito delicada. Em meados de 2013, o grupo repassou a Seara [cuja garota propaganda é Fátima Bernardes] ao concorrente JBS, que assumiu R$ 5,85 bilhões em
dívidas.

Sempre as notícias vêm em conta gotas. Mas as maracutaias dos governos Lula & Dilma, pelo menos no âmbito do BNDES, estão blindadas. O dinheiro dos empréstimos ou participações do banco de fomento federal somem no ralo, sem dar mínima explicação ao mercado e ao contribuinte. Foi o que aconteceu com os empréstimos do BNDES, no montante declarado pelo próprio BNDES em R$ 10,6 bilhões concedidos ao grupo OGX. Simplesmente, ninguém explicou onde foi parar.

Nas notícias que a Folha levantou, fala-se em passivo do grupo de empresas frigoríficos junto ao BNDES em R$ 12,8 bilhões, que aparentemente corresponde às participações acionárias nos grupos de empresas citadas, via BNDESpar, braço de participação financeira do BNDES. Esse é o valor de aquisição das ações das companhias citadas no boom da Bolsa de Valores. Hoje, no mercado este montante de investimento deve estar valendo cerca de 20% do valor
colocado pelo BNDES.

As notícias da Folha apontam que o Marfrig se encontra em situação delicada. Consta na notícia, também, que o JBS, outra empresa do ramo de frigorífico, assumiu uma dívida junto ao BNDES no montante de R$ 5,85 bilhões na aquisição da empresa Seara pertencente ao Marfrig,
para não deixar o Marfrig naufragar de vez.
Foi dada uma espécie de sobrevida ao Marfrig para evitar outro escândalo igual ao da empresa OGX do Eike Batista.

Há um inquérito correndo na área da Justiça Federal do estado de Rio de Janeiro, em investigação pelo MPF/RJ, sobre os empréstimos suspeitos do BNDES ao grupo Marfrig. Consta do inquérito, que a empresa Marfrig teria contratado uma empresa de consultoria que pertencia ao atual presidente do BNDES, Luciano Coutinho. As
maracutaias são feitas, intra muros, para evitar vazamento de informações negativos. O papel aceita tudo. Assim como a situação real da OGX foi escondida pelo próprio BNDES ao mercado acionário e ao público em geral.

O grupo Marfrig é apenas ponta de "iceberg" dos empréstimos suspeitos de fajutos do BNDES
aos frigoríficos. Isto, não sou eu que estou a afirmar, mas no
mercado financeiro, até engraxate da Bovespa sabe que o rombo maior vem da empresa JBS. Para quem não sabe, com a ajuda do Lula & Dilma, o grupo se tornou a maior empresa no setor de frigoríficos, senão, o maior faturamento do Brasil. Isto não quer dizer muita coisa. A maior empresa montadora nos EEUU, a GM, quase foi a pique, na crise
financeira americana de 2008, se não fosse socorro do Obama.

O setor de frigoríficos é uma segmento em que a margem da rentabilidade operacional é quase nula. A JBS não ganha no operacional mas sim no financeiro, tanto quanto a GM ganhava no financeiro ao invés de operacional, produzindo seus veículos. O grupo JBS está na corda bamba há muito tempo. Estima o mercado que o grupo JBS deve ao
sistema BNDES, com empréstimos subsidiados, o Bolsa Empresário em montante que beira R$ 30 bilhões. O patrimônio líquido da JBS é de R$ 8 bilhões, segundo o balancete do 3o trimestre de 2013, do próprio JBS, descontados os R$ 14,8 bilhões de valores intangíveis.

Bem, o conglomerado JBS é dos outros Batistas, o Joesley e Wesley Batista, famosos também no "jet set" nacional e internacional graças ao iate de US$ 40 milhões comprado indiretamente com o dinheiro do BNDES e aos seus jatinhos cruzando o País de norte ao sul. Estes Batistas têm o comportamento megalomaníaco do outro Batista, o
estelionatário Eike Batista. Acontecem e esbanjam o dinheiro nosso, o suado dinheiro do sistema BNDES. Os dois irmãos, são empresários que não têm 40 anos de idade e não herdaram fortuna dos pais.


Enquanto permanecer o governo Lula-Dilma, os Batistas das carnes Friboi do Tony Ramos, e agora do Roberto Carlos, que é vegetariano e não comeu carne no anúncio de TV do Friboi, estarão na mídia e blindados pelo dinheiro fácil do BNDES.
Só para lembrar, o presidente do Banco Central do Lula, o banqueiro Henrique Meirelles, é o principal articulador do grupo junto ao governo da Dilma. Costa quente eles
tem, até demais. Até quando o grupo JBS vai viver às custas do BNDES, ninguém sabe. Só Dilma sabe!



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