Caso você ainda não tenha visto, aqui vai o link para a longa e saborosa entrevista que o presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa concedeu ao jornalista Roberto D'Avila em seu programa de estreia na GloboNews. Um Joaquim Barbosa verdadeiro, mostrado na intimidade e nas suas produndas convicções. Um estadista.
https://www.youtube.com/watch?v=ppRaaHhQUiw
Uma pena que ele não tenha sido mordido pela mosca azul da presidência da República este ano. Vendo com atenção a entrevista, fiquei convencido de que ele ficou com medo do apedrejamento a que é submetido quem se lança na política, principalmente na conjuntura atual, extremamente acirrada, da qual o próprio Joaquim fez parte autoral sentenciando mensaleiros a penas, que segundo ele, foram até brandas. Acirrada também no campo ideológico, pois está em jogo, como nunca, o destino da nossa frágil democracia. Talvez Barbosa queira um certo distanciamento do tempo de hoje para cogitar ser uma opção para dirigir o país. A hipótese de ser candidato a senador pelo Rio de Janeiro, que foi noticiada há alguns meses, sempre me pareceu descartada por Joaquim desde o início.
Força moral para ser presidente do Brasil ele tem. O que lhe falta, no momento, e não há mais tempo para nada (a menos que eu esteja sendo precipitado e não esteja calculando direito a velocidade das nuvens), é força político-partidária. Exatamente por não ser alvo de apedrejamento, Joaquim Barbosa é, por enquanto, o grande eleitor capaz de mobilizar a maioria silenciosa, e até parte das grandes ruas, para Aécio ou Campos. Fico nos 2 porque Joaquim não pediria votos para Dilma ou Lula. Se resolvesse pedir, aí, sim, seria o samba do crioulo doido, com minhas sinceras desculpas ao ministro Joaquim Barbosa pela comparação e pedindo licença poética ao querido Stanislau Ponte Preta pela citação de sua criação.
tenha.
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