sábado, 10 de maio de 2014

O MUSEU DO SURF SE MUDOU PARA BÚZIOS

Post de Berto Filho

Esta semana fui a Buzios para o lançamento do calendário de turismo deste ano, foi na Praia Brava. Muito elegante, comme il faut . Gente bonita, alegre, divertida. Conheci a Renata Cristiane que transformou seu blog no site rc24h.com.br . Troquei confidências interessantes com ela. A Renata é líder de audiência da internet da região dos Lagos. Seu site está bombando.


Como era uma ala do Museu do Surf de Cabo Frio            Foto:Google
Quem me levou lá na Praia Brava em sua reluzente Variant 76 azul, toda novinha em folha, foi o amigo Telmo, criador do Museu do Surf que funcionou durante anos em Cabo Frio. Alias, a partir de agora,o Museu do Telmo atenderá pelo nome de Museu Internacional do Surfe de Búzios
Notei uma coisa no evento : a disputa pelo bottom do Museu, distribuído pelo Telmo somente para autoridades locais, como o secretário de Turismo, José Marcio, e o prefeito André Granado. Pelo jeito o Museu vai mesmo ficar na terra adotada pela Brigitte Bardot. Vai ter lançamento em grande estilo, só a data ainda é segredo.


Olha o tamanho das pranchas, eram de madeira... isso bem no início da chegada do surf ao Brasikl

O esporte dos reis, fundado há mais de 2.000 anos pelos polinésios, é o pai do skate, do windsurf, wakebaord, stand up Paddle, kitesurf e de todos os esportes radicais praticados com pranchas.
Hoje, ao contrário do passado,o surf é um esporte que requer disciplina, saúde, educação física, treinamento, resistência, perseverança, determinação. O surfista também é um agente da preservação do meio ambiente pois onde ele surfa, não pode ter sujeira nem lixo : o mar é o seu campo. Os surfistas são uma espécie de garis do mar, a custo zero... e também salvam afogados que desafiam o mar sem conhecer os seus mistérios..;

Os números da musculatura do surf, que ainda não é um esporte olímpíco, são muito expressivos : mais de 25 milhões de praticantes no mundo, em mais de 100 países. No Brasil, são mais de 5 milhões e todo ano tem gente nova no pedaço.

Os cenários do surf ajudam a vender uma infinidade de produtos, como cartões de crédito, TVs, serviços bancários, celulares, carros, alimentos, moda praia, e principalmente, estilo de vida, um novo modo de pensar e viver. A indústria de moda surf movimenta mais de 10 milhões de dólares no mundo por ano.

O Telmo Moraes e eu temos surf em comum : ele preside o Museu do Surf e eu presido a ONG ORGANIZAÇÃO SURFE DO BRASIL, uma usina de ação social transformadora que cuida de 80 crianças e adolescentes por ano, moradores de comunidades da orla carioca e fluminense e tem o apoio da Prefeitura do Rio.

Quem toca a ONG é o shaper Henry Lelot, um idealista apaixonado pela arte da confecção de pranchas, pelo ensino de fabricação e pela gestão social. Já formou mais de 1000 shapers, nome americano para o artesão de prancha de surfe. Os projetos da ONG O’ SURFE contemplam o ensino de surfe conjugado com a natação no mar, com o objetivo de minimizar o risco de acidentes no mar e conferir maior segurança ao surfista iniciante.

Gabriel Medina                   Foto : Google

A torcida do Brasil é toda para Gabriel Medina faturar o 1o campeonato mundial de surf. Ele lidera o rannking de 2014 e está enfrentando nas ondas da Barra este fim de semana feras como Kelly Slater, 11 vezes campeão mundial, e Mick Fanning, 3 vezes campeão mundial. O surf brasileiro precisa desse título para crescer ainda mais no conceito da sociedade brasileira. Depois de Ayrton Senna e Gustavo Kuerten, ficou um vazio no heroismo nacional que precisa ser preenchido. O surf namora esse podio há mais de 50 anos Talvez tenha chegado a hora.

  

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